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UERJ - Faculadade de Educação da Baixada Fluminense

11 de dezembro de 2010

Reportagem sobre a Educação à Distância.

Na reportagem da série sobre educação à distância exibida pelo Jornal Nacional, pode-se perceber como essa modalidade de ensino virou uma ferramenta ágil e barata no treinamento nas empresas.

É o que mostra o repórter alan severiano.

Do interior de Minas ao terminal de tubarão, em Vitória, o minério de ferro viaja até dez horas. A cabine cheia de telas e botões exige concentração. Nada pode sair dos trilhos na logística da segunda maior mineradora do mundo.

“Tem gente que acha que é só apertar botão, mas não é isso não. Se você não tiver atenção, você pode provocar um acidente, aí você pode machucar pessoas”, diz Jean Castro, maquinista.

A responsabilidade do maquinista é do tamanho do trem, que aqui chega a ter 320 vagões, o equivalente a R$ 5 milhões em minério de ferro.

Para transportar tanta riqueza, é preciso seguir uma série de regras que a educação a distância está ajudando a lembrar.

Em cada parada no meio do caminho, o professor vai junto, dentro da mala.

O curso, gravado em CD, roda em qualquer computador. Com exemplos práticos, explica todos os mandamentos de quem mantém o trem na linha.

A tecnologia resolveu o problema da falta de tempo.

“Eu viajo por semana seis dias. Se fosse só na sala de aula, com certeza era mais difícil,” diz Jean.

Com funcionários espalhados por 13 estados, a empresa já treinou 60 mil pessoas dessa forma. O investimento chega a 4 milhões e meio de reais por ano.

“Há uma economia porque enquanto na educação presencial você investe em deslocamento, passagem, hospedagem, alimentação desse empregado com a EAD você tem um investimento inicial maior, mas que ele se dilui com o passar do tempo pelo número de empregados que ele atinge”, conta Ana Claudia Freire, gerente de tecnologia educacional da Vale.

Um em cada quatro reais investidos em educação corporativa no Brasil já é aplicado em cursos à distância. O último levantamento do setor também revela que os mais comuns são: tecnologia, finanças, vendas e gestão de negócios.

Esse é o tema da especialização de Josemir. Ele controla a circulação dos trens de minério e nos intervalos estuda pela internet.

“O curso a distancia pra mim foi inicialmente uma surpresa mas ele superou as minhas expectativas”, diz Josemir Machado de Paula, supervisor do centro de controle da ferrovia Vitória-Minas.

O conteúdo foi produzido nessa escola no Rio de Janeiro. Levando professores para frente das câmeras, a tradicional fundação Getúlio Vargas já tem mais de cem cursos virtuais.

“Ano passado, nós faturamos R$ 32 milhões e a gente pretende crescer em torno de 25% esse ano. É um negócio novo, é um mercado em expansão”, conta Stavros Xanthopoylos, diretor executivo da FGV online.

Tão aquecido que quem prepara os cursos passou a ser disputado.

“Algumas vezes a gente já observou essa disputa. São poucos profissionais hoje em dia no mercado e você não tem uma formação pra ensino à distância”, diz Sandro Bonadia, coordenador de cursos da FGV online.

Em vez de um professor, é sempre uma equipe que define o conteúdo das aulas. Tudo é discutido: do objetivo...

“Abrir a cabeça das pessoas para o que é o negócio delas de verdade.”

...à melhor forma de prender a atenção dos alunos.

“A gente pode usar vídeos, jogos, quadrinhos, ou qualquer tipo de recurso que ajude o aluno a compreender melhor um conceito”.

A fórmula para encurtar a distância é aumentar a interatividade.

No Senac de São Paulo, a criação do material didático lembra roteiro de cinema.

“É uma interação, um personagem que entra, qual o tipo de locução, a entonação dessa locução”, diz Fernando Weno, coordenador de produção do Senac.

Muitas vezes, o orçamento também é digno de uma super produção.

“R$ 100 mil, R$ 500 mil e a gente já teve projetos que passaram de R$ 1 milhão”, diz Mauricio da Silva , gerente de atendimento corporativo do Senac.

O uso da tecnologia faz os professores reaprenderem a ensinar.

Diante desses computadores, gente que trocou o giz pelo teclado.

Aqui eles descobrem como tirar dúvidas e mediar debates pela internet.

A gente tem que buscar, captar essa aproximação, fazer uma brincadeira.

“O aluno de longe consegue te trazer informações. A gente como professor não pode deixar de ser um aprendiz eterno. Acaba realmente com as fronteiras.”

É pela internet que kelly, de 17 anos, e Guilherme, de 20, estão aprendendo a ser empresários. Há oito meses, o casal montou uma fábrica de carimbos na sala de casa.

Improviso, só nas instalações. Num curso gratuito do Sebrae, eles descobrem noções básicas de administração.

“A gente não pode pegar o primeiro mês de salário e já achar que o dinheiro é nosso. Não é nosso. É da empresa. Procurar sempre investir”, conta Kelly Cristina, microempresária.

O trabalho e uma mãozinha da educação à distância ajudam a encurtar o caminho para o sucesso.

“Hoje tem essa tecnologia que a gente pode aproveitar. E graças a deus a gente de pouquinho em pouquinho está chegando lá, está conseguindo conquistar esse objetivo”, diz Guilherme Bezerra da Silva, microempresário.

25 de novembro de 2010


O principal objetivo dessa fundação é oferecer educação superior a distância, gratuita e de qualidade, promovendo a divulgação científica proporcionando a formação continuada de professores do ensino fundamental, médio e superior. Com isso, promover a expansão e interiorização do ensino gratuito e de qualidade do estado.

Universidades consorciadas ao CEDERJ:
  • Unviersidade Estadual do Norte fluminense – UENF
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
  • Universidade Federal Fluminense – UFF
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
  • Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ






A MultiRio – Empresa Municipal de Multimeios é uma empresa da Prefeitura do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria Municipal de Educação.

A MultiRio desenvolve ações educativo-culturais dirigidas à Cidade, à escola, ao educador, ao aluno e à família. Por meio de seus produtos e canais de comunicação, promove a democratização da informação e do conhecimento, a atualização dos profissionais da Educação, a aproximação e a integração social e o acesso da população aos bens culturais da Cidade, estabelecendo um diálogo contínuo e permanente com educadores, alunos e sociedade, na construção coletiva do conhecimento e da cidadania.


Atuando na TV e na web; produzindo material impresso; com projeto de fortalecer sua presença nos diferentes meios de comunicação, a MultiRio chega ao seu público através de cada mídia ou da integração de várias delas em projetos multimídia, propiciando a construção do conhecimento de forma mais eficaz e abrangente.

Entre as séries televisivas que a MultiRio produz desde sua criação, há um vasto material dirigido à criança e ao adolescente que envolve de conteúdos específicos relacionados ao currículo escolar a releituras de lendas brasileiras produzidas em animação com a participação de alunos da Rede pública.

A MultiRio marca presença na web através de seu Portal, um espaço para troca de conhecimento e saberes dentro e fora da escola, atingindo tanto o público da Rede Municipal de Ensino como a população carioca em geral. A proximidade com as escolas se dá, também, por meio de impressos, sejam eles murais informativos, publicações ou material pedagógico de suporte às séries curriculares e extracurriculares, bem como com a divulgação de experiências significativas que tenham sido construídas no espaço escolar.

Para os educadores da Rede Municipal, a MultiRio realiza, além de programas televisivos e publicações, cursos com diferentes metodologias, a exemplo do Ensino Presencial Mediado, convergindo os conteúdos para as três mídias em que atua mais fortemente: TV, web e impressos.


Com isso, podemos ver que a principal missão é fortalecendo o trabalho na relação indissociável entre Cidade e Educação, utilizando diferentes mídias.


15 de novembro de 2010






A Educopédia é onde os alunos e professores podem ter acesso a atividades com explicação de uma forma bem prática e diferente do costume de todos, em qualquer hora e lugar. Nela está incluso um tipo de plano de aula em que os próprios professores podem utilizar em suas salas de aulas, com isso os professores acabam modificando um pouco as suas praticas de ensino, já que os conteúdos contidos no site cobre as orientações curriculares determinadas.

As atividades do site incluem vídeos, animações, imagens, textos, podcasts, quizzes e jogos, seguindo um roteiro pré-definido que obedece a teorias de metacognição. Eles visam melhorar a qualidade da experiência educacional a partir da utilização das novas tecnologias, para a criação de um modelo pedagógico que melhor responda às demandas dos jovens. As aulas são criadas e revisadas por professores da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro.

Por enquanto o site da Educopédia apresenta apenas aulas de matemática e língua portuguesa, do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental, sendo que estão prevendo que no início de 2011, irão incluir todas as disciplinas do 2º segmento e que será a principal ferramenta pedagógica do Ginásio Carioca. E a Educopédia começará também a testar um algoritmo adaptativo que visa em longo prazo, a criação de aulas digitais completamente customizadas ao estilo de aprendizagem dos alunos, pelo próprio sistema.

A Educopédia é clara e direta para que ajudem os alunos e professores na utilização do mesmo sem a necessidade de treinamento ou outras pessoas.

Além de uma nova opção prática para professores que desejam inovar as suas aulas com as novas tecnologias no seu dia-a-dia. A Educopédia passa a ser mais uma alternativa para alunos que perderam aulas; que não compreenderam o conteúdo; que precisam de um reforço escolar e também para o desenvolvimento constante e aprofundado de competências e habilidades.